Lupus, doença autoimune que se caracteriza pelo ataque do sistema imunitário ao núcleo das nossas células, produzindo anticorpos e atacando mesmo o nosso próprio ADN.
O Lupus pode causar dano a qualquer orgão, resultando em diversas complicações.
As mulheres correm um risco 9 vezes superior de contrair esta doença, sendo que o risco atinge o seu pico, no auge da idade.
Infelizmente, não é exagerado afirmar que milhões de pessoas sofrem desta doença no mundo inteiro.
Uma das manifestações mais comuns e preocupantes é a inflamação dos rins, o que ocorre em cerca de metade dos pacientes.
A inflamação dos Rins é um dos efeitos mais sérios do Lupus, sendo causado pela própria doença ou como resultado da toxicidade intensa dos medicamentos imunossupressores.
Felizmente parece haver, pelo menos uma, alternativa natural. Segundo um estudo clínico comparativo (método aleatório com recurso a placebo com técnica de ocultação), a suplementação oral de cúrcuma diminui a proteinúria (perda excessiva de proteínas através da urina), a hematúria (presença anormal de eritrócitos – glóbulos vermelhos – na urina) e a pressão arterial sistólica – principais manifestações clínicas – dos pacientes com nefrite lúpica (inflamação do rim causada por lupus eritematoso sistémico) recorrente/incurável.
De notar que o estudo refere a administração de cúrcuma e não curcumina (extracto que é normalmente encontrado em comprimidos/suplementos).
O grupo de estudo foram mulheres com Lupus descontrolado, a quem lhes foi pedido que tomassem um quarto de colher de chá com cúrcuma, em cada refeição, durante três meses.
No final, no grupo de controlo (uso de placebo), 25% das mulheres piorou e 50% não sentiu qualquer efeito, enquanto no grupo a tomar cúrcuma, 83% registaram melhoras na sua condição.
Os alimentos com grande poder antioxidante têm, por norma, um elevado potencial alcalinizante. Tal é o caso da maioria dos frutos silvestres (muito ricos em minerais alcalinos), assim como as ervas e especiarias. Vejamos o caso da Cúrcuma, com um poder antioxidante de 127.068 micro-moles por 100g, comparado com a maçã (em média) 3.049 micro-moles/100g ou o ananás 385 micro-moles/100g.
Um ambiente extracelular acidificado abre caminho ao possível desenvolvimento de patologias, pelo que manter o desenho alcalino do organismo é a melhor forma de prevenção. Conheça as melhores opções para equilibrar o seu pH, com as dicas da Alkaline Care, a referência em alcalinidade.
Por Francisco Mourão Corrêa
(investigador em alcalinidade)