Nota: Os dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde, sobre a incidência do cancro na sociedade ao longo das próximas décadas, não são nada animadoras. Com este texto, queremos contribuir para a tomada de consciência desta situação e da necessidade de nos focarmos numa medicina preventiva. De nossa parte, estamos convencidos de que um estilo de vida alcalinizante pode ajudar, de forma significativa, tanto na prevenção da doença como na recuperação de casos já instalados. Por este motivo, partilhamos aqui estes dados, recordando que ao mantermos a natureza alcalina do corpo, este estará mais vital, são e forte.
Estima-se que o número de casos de cancro, no mundo, possam aumentar em 70%, ao longo das próximas décadas, segundo o relatório anual da Organização Mundial da Saúde.
Se o número de diagnósticos de cancro continuar ao ritmo actual, daqui a 20 anos, o número de novos casos poderá passar dos 14 milhões registados em 2012, para quase 25 milhões anuais, refere a OMS no seu documento. É também referido que mesmo os países mais ricos, tenderão a ter dificuldades em fazer frente aos crescentes custos de tratamento e cuidados aos pacientes.
Por seu lado, os países mais pobres, onde se espera que a quantidade de casos seja mais elevada, não têm equipas suficientes para dar seguimento ao número de casos que venham a ser diagnosticados. O número de doentes cresceu em quatro anos, passando de 12,7 milhões em 2008, para 14,1 milhões de novos diagnósticos em 2012, ano em que se registaram 8 milhões de mortes causadas por cancro.
E o futuro, segundo este relatório, é pouco sorridente. Os países com rendimentos mais baixos e médios, terão de enfrentar uma maior carga de doentes. Estas nações vêem-se afectadas por dois tipos de cancro: os derivados de infecções, como é o caso do cancro do cólo do útero, e os tipos de cancro associados a estilos de vida marcados por falta de exercício e consumo de alimentos processados, como indicou a directora geral da OMS, Margaret Chan.
Nos homens, o cancro do pulmão é o tumor mais habitual, com 16,7% de casos, segundo o relatório. O mais comum, entre as mulheres, é o cancro da mama, que representa cerca de 25,2% dos diagnósticos, ou seja, uma em cada quatro mulheres sofrem desta doença.
Centrar na prevenção de novos casos
Segundo Christopher Wild, co-autor do relatório, o problema do cancro não é fácil de solucionar.
“É necessário um maior compromisso na prevenção e detecção precoce, por forma a complementar os tratamentos, e abordar o aumento alarmante da incidência do cancro em todo o mundo.
Fonte: RT